sexta-feira, 17 de abril de 2009

Prevenção Rodoviária

Recordo-me de uma situação caricata, em que intervim, foi numa tarde de sexta-feira, entre amigos combinámos uma jantarada para a tola na casa de um amigo meu. Reunimo-nos ao final do dia depois do trabalho, na casa desse meu amigo e decidimos o que íamos fazer para o jantar. Faltavam alguns adereços para o pitéu, como as “bejecas “, e mais umas algumas coisas.
Combinámos os três ir às compras, íamos ao Inter-Marche no Cacém de Cima e seguimos a estrada que contornava a escola António Sérgio, e ao atravessar a ponte junto à escola, apanhámos um carro de frente em fora de mão devido aos carros que estavam estacionados num lado e do outro da estrada. Nós até íamos na nossa mão porque apanhámos um carro estacionado um pouco antes da curva mas cortava a visibilidade, mas o outro automobilista vinha mesmo fora de mão. Quando nos encarámos ele guinou um pouco para a mão dele mas não foi o suficiente, o meu amigo que ia a conduzir só disse: “já fomos”, e logo de seguida batemos de frente. Eu ia no banco de trás ao centro, mesmo agarrado aos bancos da frente bati com a cabeça no tejadilho do carro, o meu amigo que ia a frente no banco do pendura ao ajeitar as garrafas de cervejas vazias que iam no chão, com a batida do carro bateu com a cabeça no vidro e partiu-o logo Ficámos um pouco abananados com o impacto mas saímos ilesos.
Ao sair do carro esse meu amigo que partiu o vidro com a cabeça, sorte a dele, achou no chão cinco contos, mas para espanto nosso o condutor que vinha no outro carro era um “bofia” ainda por cima fardado. O que achámos graça é que o indivíduo vinha cá com uma tola nem imaginam. Virei-me para o meu amigo que vinha a conduzir e disse-lhe para chamar a polícia porque o outro estava bêbado e tinha de ir ao balão. E isso foi feito. Chegaram os outros polícias e ao verem o seu colega que ainda por cima era uma patente superior bateram logo continência. Os dois condutores foram ao balão, mas para nosso espanto não pudemos ver os resultados do “bofia”, porque os colegas encobriram logo, dizendo assim: “Se quiserem ver os resultados têm de pedir o auto na estação da PSP da Amadora”. Ainda por cima tinha-se de pagar, acho eu, vinte euros. Para espanto meu quando o meu amigo levantou o auto da ocorrência, vinha lá descrito que ele não tinha álcool no sangue e o outro também não.
Conclusão da história, o meu amigo ficou lesado porque ficou com 50/50% de prejuízos e teve que arranjar o carro do seu bolso.

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