quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Reflexão


Auto -retrato
Em primeiro lugar foi bastante interessante no meu ponto de vista, faz um auto-retrato em soneto, fiquei com a impressão que já fui poeta em alguma vida atrás, e em segundo lugar fazer uma auto-biografia nunca me passou pela cabeça, só mesmo a prof. Paula é que arranja estes caldinhos, mas foi porreiro lembrar-me e passar para o papel situações passadas pela minha vida.
Claro que foi uma actividade muito produtiva e ajuda-me a encarar certas situações com um pensamento positivo

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Auto-Retrato


Forte, de olhos castanhos, escuro de cabelo,
Mãos calejadas e normal de altura,
Temperamento aparentemente calmo,
Mas com fogo na venta, para desafios.

Enfrenta o mundo com humildade,
Com a retaguarda sempre em alerta.
Por vezes, desapontado com o presente,
Mas com esperança no futuro.

Amigo do amigo, inimigo do inimigo,
Louco nos pensamentos, com argumentação lúcida,
Prefere a presença do mar, e a do campo também.

El matador, com gosto pela tourada,
Maníaco pelo metal, o ragga para acalmar,
Eis o final deste belo soneto, de Kalimero.

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Racismo e discriminação

  • Relativamente a situações de discriminação social na minha vida, já ocorreu uma situação quando fui a uma entrevista de trabalho para uma firma de segurança privada. Fui abordado com uma pergunta formal da entrevista que era;
    - Você tem tatuagens nos braços?
    E eu respondi que sim, que tinha no antebraço. Logo a entrevistadora respondeu que não podia usar a farda de Verão e que essa era uma norma da firma. Claro que senti alguma injustiça, porque no Verão não tinha cabimento usar camisa de manga comprida.


  • Com respeito a situações de discriminação, vou aprendendo e adquirindo conhecimentos com estas situações, e levam-me a omitir a verdade em certas ocasiões no intuito de não ser penalizado.
  • Acredito que a sociedade em que vivo é muito censuradora, actua com discriminação por tudo e por nada, não acho que haja mudanças para melhor na mentalidade das pessoas relativamente ao preconceito. Posso actuar de modo a contornar certas situações, como mentindo ou omitindo, para beneficiar e não ser discriminado. Penso que não haja soluções menos drásticas para o racismo e discriminação.

    Reflexão:

    Gostei de trabalhar sobre este tema, foi interessante debater as nossas ideias entre a turma da GIII, houve vários casos de racismo e discriminação, claro que todos não estão do mesmo lado.
    Do meu lado posso dizer que sou uma pessoa preconceituosa. Tenho atitudes discriminatórias, vou agindo da forma que a sociedade me educa. Tento manipular as situações para adquirir certas coisas, ou para não ser discriminado. Sei que posso ganhar alguma coisa, mas também posso perder, sei que é relativo ser o melhor ou o pior, só sei que vou aprendendo com os meus erros, mas os erros dos outros também influenciam a minha aprendizagem da vida.
    Posso tentar mudar certas atitudes minhas, mas posso agitar os pensamentos dos outros com mudanças de atitudes, não sei ainda se vale a pena, se calhar vale! Não sei vou pensar :)

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

EYE OF THE STORM








Questionário

A.
Não. Naturalmente que a criança não nasce com preconceito, vai adquirindo conhecimento das coisas ao longo da vida, e tem por norma perdoar sempre porque é muito influenciado pelo afecto.

B.
Pode se essa sociedade for educada desde o início.
Por exemplo, a influência que os nazis tiveram na Segunda Guerra Mundial, existiu muita repressão perante várias raças, sendo elas vítimas de atentados brutais, como a câmara de gás, e outras atrocidades; ou como no Irão e Iraque as crianças são educadas desde o início para o ódio, pois ensinam-lhes logo de pequenos a matar, “incutem” esse ódio entre eles logo de muito novos.
Na sociedade de hoje, certas seitas extremistas ainda reinam com atitude de impor medo e discriminação e agem com atitudes violentas matando pessoas, em atentados à bomba contra certos movimentos islâmicos; a xenofobia, o ódio e a tentativa de extermínio da outra raça através do genocídio, são factos actuais em certos países africanos.

C.
O preconceito é a atitude geralmente negativa em relação a membros de um grupo resultante de um juízo desfavorável que foi prévia e fundamentalmente constituída.
Penso que não é aprendido, é-nos “incutido”.
Penso que quem ensina, fundamentalmente, é a própria família.

2.
As crianças dos olhos azuis ficaram contentes por estarem a mandar nos outros pois tinham algumas regras como:
- Não podiam beber no bebedouro, tinham de beber num copo de papel
- Não podiam ir à casa de banho
- Não podiam brincar uns com os outros, etc.
Quando foram para o recreio os meninos ficaram condicionados, e foram ficando bastante tristes com a situação, então quando entraram para a sala a professora perguntou o que eles queriam fazer aos colares que tinham no pescoço. Eles tiraram-nos logo e queriam ser tratados como dantes, todos iguais.

3.
A) Sim. Tenho noção que existem certas pessoas com atitudes snobes, e que discriminam todas as pessoas de todo o tipo, por vezes não têm noção do que estão a falar ou de quem estão a falar.

B) Não, porque no meu modo de ver as coisas, quem tem preconceitos, usa-os diariamente e torna-se difícil impor outro tipo de pensamento .
C) Muitos das crianças já são bombardeadas com informação negativa sobre outras raças, logo torna-se difícil combater este tipo de atitude negativa sobre racismo. É pena que nem todas as escolas colaborem para o combate contra o racismo escolar.
D.
Concordo, porque quando existe o preconceito a família transmite que o outro não presta e nós sabemos que as crianças aprendem num instante a maldade, então, só passando pelo mesmo é que conseguem dar valor a como é estar do outro lado, porque custa mais sobreviver quando somos as vítimas do que quando somos o agressor.

Reflexão:
Gostei de ver o documentário, nunca pensei que houvesse uma pessoa com a atitude de defender o direito da igualdade racial, ainda por cima num país com uma história de atitudes racistas como os EUA.Tenho pena que a professora tenha sido uma vítima do seu próprio sistema social, mas conseguiu transmitir ao seus alunos e à audiência que viu o filme a realidade sobre os problemas sociais que afectam as pessoas de cor.